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haverá flores e serão tristes. haverá sol talvez, mas será tão triste.
lágrimas como mãos sobre o rosto. silêncio negro durante a noite.
não mais entrará no quarto antes de eu adormecer. esperarei sempre
por uma história que nunca contará, por uma canção impossível.
não quero imaginar o dia em que a minha mãe morrer. haverá flores
e serão tristes. haverá vida talvez, mas será para sempre tão triste.
Poema de José Luis Peixoto,
em A Casa, a Escuridão
2 comentários:
Bonito, triste e repleto de verdade.
Parabéns à mãe e parabéns à autora do blogue pelo excelente trabalho.
Triste mas não penses nunca assim!
A vida será o que será...
um bjo e a tua mãe é uma grande senhora ou nao te tenha tido!
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