segunda-feira, julho 31, 2006

é mesmo tudo temporário ... anyway

Edie Brickell, Circle




Me, I'm a part of your circle of friends

and we notice you don't come around

Me, I think it all depends

on you touching ground with us.

But, I quit. I give up.

Nothing's good enough for anybody else

it seems.

And I quit. I give up.

Nothing's good enough for anybody else

it seems.



And being alone

is the best way to be.

When I'm by myself it's

the best way to be.

When I'm all alone it's

the best way to be.

When I'm by myself

nobody else can say goodbye.


Everything is temporary anyway.

When the streets are wet --

the color slip into the sky.

But I don't know why that means you and I are

- that means you and....
I quit -- I give up.

Nothin's good enough for anybody else it seems.

But I quit. I give up.

Nothing's good enough for anybody else it seems.



And being alone

is the best way to be.

When I'm by myself it's

the best way to be.

When I'm all alone it's

the best way to be.

When I'm by myself

nobody else can say...


Me, I'm a part of your circle of friends

and we notice you don't come around


Halalalalalala

Amanhã é um dia novo!

- digo eu a mim quando vou deitar.

Vem embrulhado em papel de névoa,

virá bonito ou me desencantar?

fatima

quinta-feira, julho 27, 2006

bom final de semanaaaaaaaaaaaaaaa


E eu desertei, evadi-me, fugi.
Mas onde cheguei: estava tudo lá.


(-- não saí, afinal, daqui)

Por onde andei, deambulei, peregrinei?

--Lugares inventados, sonhados,

em mim.


Oh!

(--Tento outra vez!)

…. …



to be continued, se chegar a algum lugar.
:-)

fatima

...........................................................



Violino

(música)


keane

Encantamento
há uma palavra mágica que se diz. essa palavra
é sempre diferente. montanha, precipício, brilho.
essa palavra pode ser um olhar. a voz. um olhar.
essa palavra pode ser o espaço de silêncio onde
não se disse uma palavra. brilho, , montanha.
essa palavra pode ser uma palavra, qualquer palavra.
há uma palavra mágica que se diz. há um momento.
depois dessa palavra, só depois dessa palavra,
pode começar o amor.
Poema de, José luis Peixoto
em, A Casa, a Escuridão

quarta-feira, julho 26, 2006

Eu iria te resgatar até no fim do mundo
Se te soubesse lá e com vontade de voltares
fatima


terça-feira, julho 25, 2006

Nos nossos blogues nós dizemos o que pensamos e mostramos o que sentimos???

Então entendam que, eu quase só penso nela e que quase só sinto: amor por ela.

Essa é a razão deste post: ela é super hiper mega fã de O senhor dos Anéis!



fatima


não sei escolher palavras tão bonitas, mas é o que eu tento sempre te dizer, amor:




Dorme, meu amor





Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais
este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega ― o pior já passou
há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão
desvia os passos do medo. Dorme, meu amor ―

a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste
e pode levantar-se como um pássaro assim que
adormeceres. mas nada temas; as suas asas de sombra
não hão-de derrubar-me ― eu já morri muitas vezes
e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos

agora e sossega ― a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos
nas brumas que lancei no caminho. Por isso, dorme,

meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e
nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já
olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui,
de guarda aos pesadelos ― a noite é um poema
que conheço de cor e vou contar-to até adormeceres.

Poema de,
Maria do Rosário Pedreira

segunda-feira, julho 24, 2006

sexta-feira, julho 21, 2006

Dime cuál es el puente que separa
tu vida de la mía,
en qué hora negra, en qué ciudad lluviosa,
en qué mundo sin luz está ese puente
y yo lo cruzaré.
Poema de, Amalia Bautista
................
(Tinderstiks)
-- Um poema que apeteceu e uma música que eu adoro.
Deixo beijos meus, para todos.
fatima

quinta-feira, julho 20, 2006

Hooverphonic, Eden

Queria escrever algo em meu blog, mas a inspiração anda arredia de mim...Por isso, post de hoje é um texto que já escrevi há alguns meses...


Se me perguntarem por algo que eu gostasse muito, eu responderia : que as fadas existissem.
Perdi já tanto, e na verdade nada disso eu quero de volta.
Nem amores longínquos, nem crenças nem fé , nem bens materiais, nem sequer a pessoa que eu já fui.
Esvaziei, sim.
Mas não voltaria a me preencher com mesmas coisas de antes.
Gostaria sim, de um reino encantado e alegre e bonito onde eu pudesse ir rir e brincar e brincar, de vez em quando.
Gostaria sim, de seres minúsculos e brilhantes e gentis que me falassem ao ouvido coisas que eu não sei, que eu não conheço, que eu nunca vi nem ouvi.
Gostaria sim, me deixar encantar encantar encantar.
Encantar é das palavras mais bonitas que eu sei.
É um gostar extasiado deslumbrado subjugado.
Não nos acontece muito hoje em dia, pois não?
Mesmo quando gostamos muito de algo ou alguém, somos sempre demasiado cuidadosos cautelosos, procuramos sempre e de imediato os defeitos e imperfeições.
Em seguida olhamos para o lado, para os que nos acompanham, para desvendarmos em seus rostos e seus gestos, suas opiniões e impressões.
Encantamento, em vias de extinção.
Mais grave que as baleias brancas e os insectos da floresta Amazónia.
A natureza das coisas é nascer viver morrer.
E evoluir e se renovar e ser ultrapassado por..
A nossa natureza é que está a mudar demasiado depressa e a meu contragosto.
Talvez pela mesma razão que alguns insectos da Amazónia estão em vias de extinção: a evolução passa por aí, pela perda de algo que não resiste nem sobrevive às consequências da ambição desmedida do ser humano
Prevalece o mais forte o mais valente o mais resistente o mais adaptado.
Não vivemos, sobrevivemos: não há espaço para encantamentos.
Quando me perguntam por algo que eu queria muito eu respondo: "sobreviver ao caos" e conseguir continuar cuidar de minha filha.
As fadas são minúsculas, dizem são divindades antigas que foram perdendo poderes e diminuindo de tamanho, ao mesmo tempo.
Elas fugiram dos quartos das crianças onde viviam antes e refugiaram-se em lugares secretos.
Existe uma aldeia de fadas nos cabelos de minha filha.
fatima

terça-feira, julho 18, 2006

Post para todos os pais, em especial, para um super apaixonado que eu conheço ;-)


Depois, uma mulher que trazia ao colo uma criança, disse: Fala-nos das crianças.
E ele respondeu:
Os vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e filhas da nostalgia da vida por si mesma.
Eles vêm por meio de vós mas não de vós, e, apesar de estarem convosco, não vos pertencem.

Podeis dar-lhes o vosso amor, mas não as vossas ideias, pois eles possuem as suas próprias ideias.

Podeis abrigar os seus corpos mas não as suas almas, pois as suas almas habitam nas moradas do amanhã que nem nos vossos sonhos podeis visitar.~

Podeis esforçar-vos para vos tornardes como eles, mas não procureis torná-los como vós. Pois a vida não vive no passado nem no ontem se detém.

Vós sois os arcos de onde, como flechas vivas, os vossos filhos serão lançados.

O arqueiro vê a presa no percurso do infinito e dispara com toda a força para que as suas flechas partam ligeiras e cheguem longe.

Que a vossa inflexão na mão do arqueiro se destine à alegria; pois tal como ele ama a flecha que voa, também ama o arco que é estável.

de, Kahlil Gibran

em, O Profeta

segunda-feira, julho 17, 2006

Bom dia.

Se tens uma maçã e eu tenho outra
e as trocamos,
então cada um terá a sua maçã.
Mas se tens uma idéia e eu tenho outra,
e as trocamos,
então cada um terá duas ideias
George Bernard Shaw


sexta-feira, julho 14, 2006

Para vocês:

Uma flor bonita
porque nos enfeita
a vida
e:
(Cranberries)
uma música calma
porque
"por dentro"
precisamos
de ainda mais cuidados...
fatima

quinta-feira, julho 13, 2006

quarta-feira, julho 12, 2006

(este post não tem imagem porque aqui só
"caberia" uma foto do meu amor:
a minha filha querida,
querida, querida,
QUERIDA!!!)
..............

SILOGISMOS
A minha filha perguntou-me
o que era para a vida inteira
e eu disse-lhe que era para sempre.
Naturalmente, menti,
mas também os conceitos de infinito
são diferentes: é que ela perguntou depois
o que era para sempre
e eu não podia falar-lhe em universos
paralelos, em conjunções e disjunções
de espaço e tempo,nem sequer em morte.
A vida inteira é até morrer,
mas eu sabia ser inevitável a questão
seguinte: o que é morrer?
Por isso respondi que para sempre
era assim largo, abri muito os braços,
distraí-a com o jogo que ficara a meio.
(No fim do jogo todo,
disse-me que amanhã
queria estar comigo para a vida inteira)
Poema de, Ana Luísa Amaral
em, Poesia dos anos 90 e Agora

Rien n`est beau que le vraiiiiiiiiiii.
Jean-Paul Sartre

segunda-feira, julho 10, 2006

Quando me zango (admito que é palavra um pouco forte)
com alguém,
gosto de os olhar:

"Quanto melhor conheço o homem, mais gosto do meu cão",

é frase batida e estafada

mas não é de maneira nenhuma uma de minhas verdades.


Uso apenas as emoções que estas imagens, e outras como estas,

me provocam,

para amenizar

e quem sabe curar?

aquelas dor(zitas)

que os outros,

os bípedes racionais,

(vocês sabem!)



me vão causando,

de quando em vez...

Hummm,

são lindos!, queridos!, amorosos!, fofinhos!!

não acham??

;-)

fátima

:-))

Boa semanaaaaaaaaa (de, trabalho).

O trabalho poupa-nos de três grandes males: tédio, vício e necessidade.

Voltaire

sexta-feira, julho 07, 2006

Músicas que eu gosto muito muito muitoooooo

o poema de minha vida, parte II

(...)

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma do seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.
Poema de, Fernando Pessoa

o poema de minha vida, parte I

Não sei se é sonho se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali,
A vida é jovem e o amor sorri.
Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego dêem aos crentes
De que essa terra se pode Ter
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.
Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar.
Ah, nesta terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.
(...)
continua próximo post

quinta-feira, julho 06, 2006

:-)

-- Vamos dormir?
(um sorriso)
Boa noite.
(um beijo)

Pintura de, Xulia Barros

quarta-feira, julho 05, 2006

Não somos os primeiros do mundo no futebol, mas temos mesmo assim muitos motivos para NOS GOSTARMOSSSSSSSSSS.


Nocturno

descobrir amar os outros
reconciliou-me comigo mesmo

estou fascinado pela beleza do mundo
que cor dou ao ar que sabor à água
as pequenas coisas todas as pessoas
o teu nome sobre mim inscrito
o encantamento mais profundo
vive longe no canto secreto da vida
é preciso descobri-lo lentamente
deixá-lo sair transportá-lo ao colo
como o que é frágil um tesouro
todos os momentos quando bem vistos
têm tudo ou quase tudo até a solução
do que podemos sentir para ser feliz

deixa-me sentar-te ao teu lado
mesmo que não aconteça nada
isso já é muito um começo
o gosto de acreditar no outro
há pedaços que só colam assim

memórias que crescem então
como ramos de árvores talvez
sabes as noites que passamos em claro
depois de não saber o que fazer aos dias
têm iluminadas as estrelas
lembras-te quando te ensinaram constelações
era verão com toda a certeza
e perto de ti uma voz mais velha
segura terna plena de afecto
dizia começa ali a cassiopeia
que cabia toda na palma da mão

se souberes onde está Vénus
a estrela que dizem de todo o amor
não te perdes nunca
no entendimento do céu nocturno

Poema de, Pedro Strecht
em, 1979 e outros poemas

segunda-feira, julho 03, 2006


Ante o frio,
faz com o coração
o contrário do que
fazes com o corpo:
despe-o.
quanto mais nu
mais ele encontrará
o único agasalho possivel
-- um outro coração.
Poema de, Mia Couto
em, Chuva Pasmada
foto de, Benjamin (Texas)

domingo, julho 02, 2006

músicas que eu gosto

eu: bla bla bla bla

Gostei de ver a selecção portuguesa de futebol ganhar.


Acho que os jogadores estão de parabéns, o treinador está de parabéns, a equipa toda está de parabéns. Acho que o Ricardo esteve excepcional na baliza e que merece ser reconhecido por isso.


E pronto. Depois de uns minutos dispensados a um jogo da bola eu volto às coisas que realmente gosto.


Ok, ok, da mesma maneira que eu gosto de ouvir música, outras pessoas gostam de ver jogos de futebol. Até aí eu entendo. Já não entendo a quase obsessão nem a euforia desmesurada. Me desculpem.


Um amigo argumentava comigo e me dizia que há 5 anos atrás as pessoas não sentiam tanto orgulho por serem portuguesas, não se gostavam tanto, não saíam de casa vestindo camisolas estampadas com as cores de nosso país, bla bla bla….


Pois. Por causa do euro 2004 e por causa do mundial 2006??


Eu, honestamente, há 5 anos atrás sentia-me bem mais feliz por viver neste rectângulo ensolarado.


Os outros não sei, mas a mim, há 5 anos atrás, a vida era-me mais fácil, e eu vivia melhor.


Estaria sim orgulhosa de meu país se o nível de vida melhorasse para a grande maioria.


E na verdade os meus heróis são as pessoas que de noite estão a cozer o pão que eu vou comer quando acordar. São os homens que arranjam nossas estradas faça sol, chuva, muito frio ou muito calor. São os médicos que cuidam de minha filha quando eu a levo ao hospital. Etc. Etc. Etc

Claro, eles fazem o trabalho deles e são recompensados monetariamente por isso. Tal e qual como os jogares da bola. Acontece que a recompensa monetária de uns e outros é incomparável, e isso em minha opinião é injusto. E claro que os jogadores de futebol têm outras recompensas além das monetárias que eu também acho que não se justificam. Outras, a outras pessoas, fariam muito mais sentido…


É só a minha opinião.


É muito bom olhar pessoas felizes.

Se os meus vizinhos não estivessem felizes hoje, seriam outros, numa ilha mais distante, os alegres e contentes… Por isso…


Quanto ao nacionalismo: eu compro maçãs portuguesas e nunca espanholas. Pela razão egoísta de querer ajudar os mais próximos.


Mas, quem dera a mim Afonso Henriques nunca se tivesse zangado com a mãe…



Este é o meu blog e eu escrevo o que me apetece. Não tenho que agradar. Meu bem maior, é minha liberdade.


Não sou carneiro no rebanho por orgulho parolo mas apenas porque o rebanho não procura os pastos que eu mais gosto…


Cuidem-se muito e bem
.






fatima


sábado, julho 01, 2006

Bom fim de semana...

Mew, Comforting Sounds

I don’t feel alright

in spite of these comforting sounds you make.

I don’t feel alright
because you make promises that you break.
Into your house,

why don’t we share our solitude?
Nothing is pure anymore but solitude.

It’s hard to make sense,

feels as if I’m sensing you through a lens.
If someone else comes,

I’ll just sit here listening to the drums.

Previously I never called it solitude.

And probably you know all the dirty shows I’ve put on.

Blunted and exhausted like anyone.

Honestly I tried to avoid it. Honestly.

Back when we were kids, we would always know when to stop.

And now all the good kids are messing up.

Nobody has gained or accomplished anything.
Sábado.
Eu.
:(