Estou hoje a lembrar de um tempo em que as roupas novas vinham com o Natal e a Páscoa e os brinquedos, pq poucos, eram para brincar mesmo e não para enfeitar quartos ou encher caixas e caixotes, lá por casa.
Os livros, essas preciosidades, trazia-os a biblioteca ambulante e os bolos e outros doces calhavam-nos nas festas de anos e , vá lá, em mais um domingo ou outro...
Fala-se ( e vive-se!) da crise e eu sinto vergonha pela nostalgia e por algum saudosismo que a vida mais simples e despretensiosa de antes me deixaram.
Mas, penso mesmo, que todos temos, damos, recebemos, consumimos, coisas demais.
Demais, pq muitas das vezes nem desfrutamos delas com verdadeiro gozo.
Demais, pq penamos para as obter e angustiamos qd nas as conseguimos.
"As coisas mais importantes da vida, não são coisas",
a gente sabe, mas esquece...
fatima
Nota: a sugestão musical é de minha irmã e é linda demais!
Obrigada, Kerli!!