quarta-feira, junho 14, 2006


Poema de amor
Teu rosto, no meu rosto, descansado.
Meu corpo, no teu corpo, adormecido.
Bater de asas, tão longe, noutro tempo,
sem relógio nem espaço proibido.
Oh, que atónitos olhos nos contemplam,
nos sorriem, nos dizem: Sossegai!
Românticos amante, viajantes eternos,
olham por nós na hora que se esvai!
Que música de prados e de fontes!
Que riso de águas vem para nos levar?
Meu rosto, no teu rosto de horizontes,
Meu corpo, no teu corpo, a flutuar.
Poema de Natércia Freire

2 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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