O amor entrou dentro de mim
por arrombamento, contra a minha vontade.
Sinto-me invadida, devassada, afogada!
Este fedelho julga que pode fazer o que quiser
mas está completamente enganado,
hei-de arranjar maneira de me livrar
desta espécie de anjinho vira-lata,
vou armar especialmente para ele
ratoeiras labirintiformes
com memória circular,
vou faz~e-lo devorar pelo Minotauro,
pedir ajuda aos marcianos verdes,
fazer-me exorcizar pelo abade da esquina
ou pedir um conjuro à feiticeira de serviço,
enfim, qualquer coisa, o que quero sobretudo
é que ele seja esmagado, esfolado, dilacerado,
esquartejado, empalado, apedrejado, suplicciado,
reduzido a pó,
quero que este andrajoso querubim
saia completamente da minha vida e me deixe em paz.
Nunca desconfiarei suficientemente do amor.
Que filho da mãe!
Poema de Isabel Meyrelles
em Poesia
5 comentários:
podemos confiar no amor
mas nas pessoas não
as pessoas são aparencia
e o amor é coração
bjs e um sorriso
bom fim de semana
Bom fim de semana, bjinho Fátima,
Nunca desconfiei do amor...talvez da pessoa que amasse?
Mas mesmo assim...ainda não fui atingida :-)
até agora...
Um bj sony
..AGORA VOU TER DE ME PIRAR DA NET!
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.NOTICIAS DA VIAGEM!VIM A CORRER!
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BJ SONY
Oi poema bonito ... gostei ..
em relaçaoa outro post da chuva ... naõ te esqueças que sol a mais tb queima... o tempo não pará ... mesmo ... so hoje ... não ficaremos tristes .. so hoje nao nos vamos preocupar ... bjs
Tudo bem Fátima?
Boa semana, bjinho.
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