Tu já me arrumaste no armário dos restos
eu já te guardei na gaveta dos corpos perdidos
e das nossas memórias começamos a varrer
as pequenas gotas de felicidade
que já fomos.
Mas no tempo subjectivo,
tu és o meu relógio de vento,
a minha máquina aceleradora de sangue,
e por quanto tempo ainda
as minhas mãos serão para ti
o nocturno passeio do gato do telhado?
Poema de Isabel Meyrelles
em Poesia
4 comentários:
Bom dia Fátima. O tema "impossível".
Está grandeeee e bonita a Moça.
Bjinho.
Boa Páscoa e um beijinho.
Muito bonito este poema. Desejo-te uma Páscoa Feliz, minha querida, tão docinha como tu hehehe :)
Fatima,
Não te conheço mas digo te que para mim és uma amiga.
Disseste o fundamental, temos que fazer passar os momentos maus, até aos momentos bons, porque tb os temos.Um dia seremos muito felizes, não achas?
Não é a minha primeira depressão e se calhar não sera a ultima, mas estou a tentar dar a volta por cima.
Devo te uma viagem a Leiria mas tb te digo se vieres a Lisboa não hesites em dizer me.
velassalev@gmail.com
Um grande bjinho ´so para ti
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