Não resisto a tentar descrever a imagem que me levas a deduzir das tuas palavras, que também podem ser feitas de apetitosos silêncios, silêncios genuínos, que não precisam da desculpa da erosão das palavras "muito ditas" e que não podem esconder o desassossego de emoções acomodadas nas teias desse tal "mundo muito pensado".
A imagem é a de uma luz própria, intensa e curiosa, cujas cores e brilho se "auto-esmorecem", submetidos ao conforto protector de cinzentos véus.
A imagem é de uma quase nostalgia, com sabores que não sobram do passado nem têm âncoras no futuro.
A imagem é de um presente de aceitação inconformada com o viver sem sentir e o sentir sem viver.
A imagem é a de um turbilhão de cores e sonhos contidos, espreitando o momento ousado e sublime da erupção, o momento em que o verbo viver se conjuga com os dialectos do sentir.
3 comentários:
há dias assim...
Gostei das imagens...
Beijinho!
Calemo-nos então mas de pensar parar não devemos porque olho à volta e é o que mais falta.
Bem cool a ilustração, a musica nem por isso :)
Beijo
Não resisto a tentar descrever a imagem que me levas a deduzir das tuas palavras, que também podem ser feitas de apetitosos silêncios, silêncios genuínos, que não precisam da desculpa da erosão das palavras "muito ditas" e que não podem esconder o desassossego de emoções acomodadas nas teias desse tal "mundo muito pensado".
A imagem é a de uma luz própria, intensa e curiosa, cujas cores e brilho se "auto-esmorecem", submetidos ao conforto protector de cinzentos véus.
A imagem é de uma quase nostalgia, com sabores que não sobram do passado nem têm âncoras no futuro.
A imagem é de um presente de aceitação inconformada com o viver sem sentir e o sentir sem viver.
A imagem é a de um turbilhão de cores e sonhos contidos, espreitando o momento ousado e sublime da erupção, o momento em que o verbo viver se conjuga com os dialectos do sentir.
Fará sentido?
Enviar um comentário