Confissão
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto.
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto.
poema de Mário Quintana
5 comentários:
Um sorriso muito grande só para ti!
Consigo identificar-me na perfeição com este poema/texto...
Venho aqui para algo que não me é nada habitual: comentar com um post (normalmente é ao contrário...)e repetir um comentário em vários blogs, mas hoje justifica-se. Obrigado por tudo.
"Regresso-me no calor dessa escuridão que me revela todo o brilho da memória. Verto um rio de saudade só porque sou fonte de mim. No ritual doce e sangrento das mãos que se procuram. No abraço seguro dos olhares cúmplices. Estrela d' Alva pode ser, sim. Entre o adormecer dos sonhos e a madrugada das marés. Assim, no teu ir-e-vir eterno!
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Teve de ser..."
Desejo-te tempo, tempo para a vida.
Desejo-te tudo o que tu quiseres!
um bjo e Bom Ano!
Olá! Eu estava passando por aqui e
não pude deixar de comentar.
Muito bom aqui, as imagens, os textos...
Um abraço!!!
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