domingo, dezembro 28, 2008

...





Confissão
Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios

Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...


Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto.

poema de Mário Quintana

5 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Um sorriso muito grande só para ti!

mfc disse...

Consigo identificar-me na perfeição com este poema/texto...

Pedro Branco disse...

Venho aqui para algo que não me é nada habitual: comentar com um post (normalmente é ao contrário...)e repetir um comentário em vários blogs, mas hoje justifica-se. Obrigado por tudo.

"Regresso-me no calor dessa escuridão que me revela todo o brilho da memória. Verto um rio de saudade só porque sou fonte de mim. No ritual doce e sangrento das mãos que se procuram. No abraço seguro dos olhares cúmplices. Estrela d' Alva pode ser, sim. Entre o adormecer dos sonhos e a madrugada das marés. Assim, no teu ir-e-vir eterno!
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Teve de ser..."

as velas ardem ate ao fim disse...

Desejo-te tempo, tempo para a vida.
Desejo-te tudo o que tu quiseres!

um bjo e Bom Ano!

Patrik Tocci disse...

Olá! Eu estava passando por aqui e
não pude deixar de comentar.
Muito bom aqui, as imagens, os textos...
Um abraço!!!