É na noite, durante o meu sono, que as grades se abrem e eles se escapam.
Os meus monstros.
Antes considerava-os visitas nocturnas.
Mas hoje penso-os coabitantes de mim.
(Tipo aqueles anjinhos da guarda que nos ensinam em criança, estão sempre connosco. Pelo menos um para cada um de nós, a acompanhar-nos a toda a hora para qq lado...)
Mas os meus monstros, pq me são tão familiares já não me aterrorizam como antes.
Já não sobressaltam tanto o meu coração que, coitado, muitas vezes pensei não iria aguentar os sustos o medo a dor...
Agora. Assustam um pouco. Incomodam bastante. Lixam-me (desculpem-me o termo) a disposição até eu olhar um céu azul uma flor bonita ou..ou um sorriso amoroso direccionado a minha pessoa.
Na noite. Em mim. Algures em mim. Passam filmes que ninguém arriscaria no cinema. Acontecem historias que ninguém lembraria de inventar.
( não há repetições remakes deja vu)
É sempre tudo novo e diferente, apesar de os anos irem correndo e eu ter pensado, há muito tempo atrás, que um dia se esgotariam as hipóteses de originalidade....
Hoje, depois de tanto e enquanto espero pela noite... só desejo uma coisa, de meus monstros em meus sonhos: por favor, não façam meninos e não convidem amiguinhos, a paciência tem limites , alem de que a lotação está esgotada!!!
fatima
1 comentário:
Todos os temos... e temos que conviver com eles.
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