quarta-feira, janeiro 13, 2010

me, myself and i


3 comentários:

BB disse...

realmente... não é fácil.

Anónimo disse...

Encontrei isto por aí e talvez este seja um dos resultados possíveis das tuas equações ...

passo a transcrever:

"Nas folhas tantas de um livro matemático, um quociente apaixonou-se doidamente por uma incógnita.
Ele, o Quociente, produto notável de uma família de importantíssimos polinomios, e ela, uma simples incógnita de uma mesquinha equação literal. Mas, como todos sabem, o amor vai de mais infinito a menos infinito.
Amor não tem limites nem derivadas.
Foi numa noite maravilhosa do primeiro diedro de Setembro que ele a encontrou.
Ela, numa secção circular no meio de inequações, punha-se em evidência com seu vestido "linha trapézio".
Ele a olhou do vértice à base, de todos os ângulos possíveis e impossíveis;agudos e obtusos, uma figura ímpar, olhar rombóide, boca trapezóide, corpo ortogonal. - Quem és tu? Perguntou ele com ânsia radical. E ela, com uma expressão algébrica de quem ama, respondeu docemente: - Sou a raiz quadrada da soma dos quadrados dos catetos, mas pode chamar-me de Hipotenusa. Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que encontraram o infinito.
E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, numa sexta potência, traçando ao sabor do momento e da paixão, retas, curvas e linhas convencionais nos jardins da quarta dimensão.
Ele a amava.
E a recíproca era verdadeira.
E por um teorema anterior concluímos que eles se adoraram numa proporção direta em todo o intervalo aberto da vida.
Finalmente, resolveram se casar, isto é, formar um lar, mais que isso, uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissetriz; e traçaram planos, equações e diagramas para o futuro, sonhando com a felicidade integral e diferencial.
Três quadrantes depois, quando ela estava com todas as coordenadas positivas, eles se casaram e tiveram uma secante e dois diâmetrozinhos muito engraçadinhos. Depois de casados, quando se conheceram mais, descobriram que eram primos entre si.
Ela já havia sofrido quatro operações e algumas simplificações, mas continuava ainda bela e esbelta.
O amor entre eles crescia em progressão geométrica.
Eram felizes e tudo corria às mil maravilhas, até que tudo tornou-se uma constante.
Foi aí que surgiu o outro: sim, ele, o Máximo Divisor Comum, frequentador de círculos concêntricos e viciosos.
Ofereceu a ela uma grandeza absoluta, e induziu-a a simples denominador comum.
Ele, o Quociente, consciente dessa regra de três, viu que não formavam mais um todo, uma unidade.
Era o vértice de tal triângulo, também chamado amoroso. E desse problema, ela era uma simples fracção.
E a mais ordinária. Foi então que o Quociente resolveu determinar um ponto de continuidade na vida deles: dele, o máximo, dela, o mínimo.
Numa noite fria do primeiro semi-período, quando encontrou os amantes em colóquio amoroso, ele, em termos menores, ela, em combinação linear, transformou-se num ponto de acumulação de raiva e vingança.
Pegou seu 45°, deu um giro determinante a aplicou a solução final.
Foi essa a condição necessária e suficiente para que os dois amantes passassem para o espaço imaginário e ele, o Quociente, foi parar no intervalo fechado onde só se via a luz solar através de pequeninas malhas quadriculares, onde passou o resto de sua existência desgraçada e melancólica."

Bj da Lininha

Anónimo disse...

Estou PASMA!!!
Primeiro com a tua complexidade, julgava-te uma simplória vê lá, e depois com a maneira simples e linda com que a tua irmã te equacionou. Lindo! Reduzo-me à minha insignificancia e retiro-me.

Beijos de irmã para vocês. (vou ver se cresço e volto depois)

Kerli