quando as olhamos de frente, como esse cão
que enfrentou o céu e não teve resposta.
Outras coisas são mais simples do que
pensamos, quando as definimos entre o
que são e o que não sabemos delas.
O cão perdido no areal pode ser uma dessas
coisas, quando transforma as ondas na
sua matilha, e elas vão atrás dele.
Como se as ondas fossem animais,
e o mar respirasse pelas suas bocas
quando perseguem o cão que as espera.
*
Poema de Nuno Júdice
(o meu poeta preferido a seguir a F Pessoa)
1 comentário:
Amei, é só.
Beijos de irmã
Kerli
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