sábado, outubro 30, 2010

Cinema, O guru mal disposto.

Fui ao cinema por as crianças e sem pretensões em me divertir...

Mas,

ri, sorri, comovi-me, saltei na cadeira, expectei por o que aconteceria a seguir...

Enfim,

achei que é um muito bom filme e aconselho a todos,

grandes, médios, pequenos...

*

fatima

sexta-feira, outubro 29, 2010

Post repetido...


Quando me recusas um beijo e um abraço

eu sinto-me só,

como nunca antes.
*


fatima

quinta-feira, outubro 28, 2010

....


A vida,
esta vida que inapelavelmente,
pétala a pétala,
vai desfolhando o tempo,
parece nestes meus dias ter parado no bem-me-quer.


*

de José Saramago

quarta-feira, outubro 27, 2010

terça-feira, outubro 26, 2010

.....


Não é que o mundo seja só ruim e triste.
É que as pequenas notícias não saem nos grandes jornais.
Quando uma pena flutua no ar por oito segundos ou a menina abraça o seu grande amigo, nenhum jornalista escreve a respeito.
Só os poetas o fazem.
*


de Rita Apoena

segunda-feira, outubro 25, 2010

Do mais bonito que tenho lido ults tempos:


Sabe, acho que ninguém vai entender. Ou se entender não vai aprovar.
Existe em nossa época um paradigma que diz: enquanto você me der carinho e cuidar de mim, eu vou amar você.
Então, eu troco o meu amor por um punhado de boas ações. Isso a gente aprende desde a infância: se você for um bom menino, eu vou lhe dar um chocolate.
Parece que ninguém é amado simplesmente pelo que é, por existir no mundo do jeito que for, mas pelo que faz em troca desse amor.
E quando alguém, por alguma razão muito íntima, corre para bem longe de você? A maioria das pessoas aperta um botão de desliga-amor, acionado pelo medo e sentimentos de abandono, e corre em direção aos braços mais quentinhos.
E a história se repete: enquanto você fizer coisas por mim ou for assim eu vou amar você e ficar ao seu lado porque eu tenho de me amar em primeiro lugar.
Mas que espécie de amor é esse? Na minha opinião, é um amor que não serve nem a si mesmo e nem ao outro.


Eu também tenho medo, dragões aterrorizantes que atacam de quando em quando, mas eu não acredito em nada disso.
Quando eu saí de uma importante depressão, eu disse a mim mesma que o mundo no qual eu acreditava deveria existir em algum lugar do planeta. Nem se fosse apenas dentro de mim…
Mesmo se ele não existisse em canto algum, se eu, pelo menos, pudesse construi-lo em mim, como um templo das coisas mais bonitas em que eu acredito, o mundo seria sim bonito e doce, o mundo seria cheio de amor, e eu nunca mais ficaria doente.
E, nesse mundo, ninguém precisa trocar amor por coisa alguma porque ele brota sozinho entre os dedos da mão e se alimenta do respirar, do contemplar o céu, do fechar os olhos na ventania e abrir os braços antes da chuva.
Nesse mundo, as pessoas nunca se abandonam. Elas nunca vão embora porque a gente não foi um bom menino. Ou porque a gente ficou com os braços tão fraquinhos que não consegue mais abraçar e estar perto. Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banco do nosso amor, do nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas.


No mundo de cá, as relações se dão na superfície.
Eu fico sobre uma pedra no rio e, enquanto você estiver na outra, saudável, amoroso e alto-astral, nós nos amamos. Se você afundar, eu não mergulho para te dar a mão, eu pulo para outra pedra e começo outra relação superficial.
Mas o que pode ser mais arrebatador nesse mundo do que o encontro entre duas pessoas? Para mim, reside aí todo o mistério da vida, a intenção mais genuína de um abraço. Encontrar alguém para encostar a ponta dos dedos no fundo do rio – é o máximo de encontro que pode existir, não mais que isso, nem mesmo no sexo. Encostar a ponta dos dedos no fundo do rio. E isso não é nada fácil, porque existem os dragões do abandono querendo, a todo instante, abocanhar os nossos braços e o nosso juízo. Mas se eu não atravessar isso agora, a minha escrita será uma grande mentira, as minhas histórias serão todas mentiras, o meu livrinho será uma grande mentira porque neles o que impera mais que tudo é a lealdade, feito um Sancho Pança atrás do seu louco Dom Quixote.
É a certeza de existir um lugar, em algum canto do mundo, onde a gente é acolhido por um grande amigo. É por isso que eu tenho de ir. E porque eu não quero passar a minha existência pulando de pedra em pedra, tomando atalhos de relações humanas. Eu vou mergulhar com o meu amigo, ainda que eu tenha de ficar em silêncio, a cem metros de distância. Eu e o meu boneco de infância, porque no meu mundo a gente não abandona sequer os bonecos que foram nossos amigos um dia.


Agora em silêncio, ensinando dragões a nadar.

*


de Rita Apoena

domingo, outubro 24, 2010

sábado, outubro 23, 2010

Bom fim de semanaaaaaaaaaaaaaaaaa







São muitos os desenhos animados que eu lembro com nostalgia e emoçao

mas

confesso o meu carinho maior por Sidney, o elefante!!!

Adorava-o e depois de o rever... adoro ainda!!

E a sensaçao de saber e/ou sentir que "nem tudo vai no tempo" é boa demaisssssssssssssssss.

Beijos, para todos....

fatima

sexta-feira, outubro 22, 2010

....


Eu queria que seus olhos caíssem no buraco negro dos meus.
*
de Rita Apoena

quarta-feira, outubro 20, 2010

cisne mae ou cisne pai?








Eu sei que ha excepções, MAS, ainda aposto na cisne mãe...

fatima

terça-feira, outubro 19, 2010

Amigos: -- gosto de ti, preciso de ti, fazes-me bem, estou aqui para ti... (post repetido)


AMIZADE

De mais ninguém, senão de ti, preciso:

Do teu sereno olhar, do teu sorriso,

Da tua mão pousada no meu ombro.

Ouvir-te murmurar: -- "Espera e confia!"

E sentir-se converter em harmonia,

O que era, dantes, confusão e assombro.

*


Poema de Carlos Queirós

segunda-feira, outubro 18, 2010

Boa semana....


Quem és tu que queres julgar,

com vista que só alcança um palmo,

coisas que estão a mil milhas?


*
Dante Alighieri

domingo, outubro 17, 2010

e o meu Domingo acabou assim:

.................

These foolish games are tearing me apart,

And your thoughtless words are breaking my heart.

You're breaking my heart.

.................

Jewel, Foolish Games

sexta-feira, outubro 15, 2010

....

( foto de joesie no deviantArt)



era uma vez uma maçã vermelha que queria ser como as amigas que eram todas maças verdes e então enfeitou.se com uma laçorete vistoso da almejada cor e, sinceramente, ficou ridícula e patética pq a mistura de duas coisas mt distintas nunca dá grande resultado visual e até parecia eu qd saí de cabelo esticado do cabeleireiro, e pronto, alguém poderá dizer a nossa maçazinha que vermelho tb é cor bonita e tb que ali ao lado um pomar de maças vermelhas e que lá ela faria mts mais amigas e seria bem mais feliz?

*

fatima

quinta-feira, outubro 14, 2010

Homo amabilis...


DESAMOR....

É o nosso mal maior.

Se gostássemos um pouquinho mais de todos o outros,

não seriamos tão egoístas e não viveríamos tão indiferentes...

Eu, todos sabem, sou fã de Darwin e acredito na teoria da evolução da espécie.

Biologicamente.... não sei, mas parece que não precisamos de tantos pelos e cabelos, nem de umas costelas (duas) e uns dentes ( do ciso) que andam por aqui a mais e, … não consigo antever mais mudanças em nós.

Mas, a nível de consciência, ou evoluímos mesmo no sentido do amor e da amabilidade ou seremos mesmo espécie em vias de extinção! Homo amabilils, alguém se lembrou de brincar com esta ideia, mas eu achei o nome genial para designar o próximo elo na nossa cadeia evolutiva.
;))))))))
*

fatima

bom dia e alegria!

(foto de evivision no deviantArt)

*


O sono da beleza....

:)))))

quarta-feira, outubro 13, 2010

Post repetido...

(foto de Ron Adair)


Conta-me outra vez


Conta-me outra vez, é tão bonita

que não me canso nunca de a ouvir.

Repete-me de novo, os dois da história

foram felizes até à morte,

ela não foi infiel, ele nem

se lembrou de a enganar. E não te esqueças,

apesar do tempo e dos problemas,

continuavam a beijar-se cada noite.

Conta-me mil vezes, por favor:

é a história mais linda que conheço.
*

Poema de Amalia Bautista

terça-feira, outubro 12, 2010

....


Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.

*

de José Saramago

segunda-feira, outubro 11, 2010

Viviane, A vida não chega....

..............

Tenho tanto por dizer

Tanto por te contar

Que a vida não chega

Tenho o céu e tenho o mar

E tanto para te dar

Que a vida não chega


Tenho um poema escrito

Guardado num lugar perto do mar

Tenho o olhar no infinito

E suspiro devagar

...........

......

domingo, outubro 10, 2010

;)

Do primeiro amor gosta-se mais, dos outros gosta-se melhor.

*

de Antoine de Saint-Exupéry

sábado, outubro 09, 2010

Bom fim de semanaaaaaaaaaaaaaaaaa


crise crise crise crise crise crise crise crise
não é apenas uma palavra ouvida milhentas vezes nas tvs na rua e na nossa própria casa.
crise é o dinheiro que não nos sobra, ou nem sequer chega....
e ficou na loja o colar colorido que gostei e os óculos que me fazem falta.
mas, felizmente não precisamos de dinheiro para algumas coisas tão boas e tão importantes!
para não ser chata não vou me repetir, todos sabem do que falo....
e desejo a todos, um BOM fim de semana!!!!
:)
fatima

sexta-feira, outubro 08, 2010

:) :) :)






E já que não sou poeta, o amor é o que me resta.
*

de Fábio de Melo

quinta-feira, outubro 07, 2010

desfolhamento...

Tb o meu cabelo, nesta altura do ano, se vai desprendendo de mim e encontro-o caído em todo o lado por onde passo...
E gosto da sensação de me sentir próxima das árvores e de partilhar com elas este acontecimento:
-é sempre no Outono que nos libertamos de muitas das nossas coisas velhas...
-e nos preparamos para a mudança...

(Entretanto, no sábado vou à cabeleireira, para não deixar tudo ao acaso e tb para ser mais real e verdade aquilo que acabei de dizer ;) )

*
fatima

quarta-feira, outubro 06, 2010

.........


A Dor


A dor não humaniza, não enobrece,

não nos faz melhores nem nos salva,

nada a justifica nem a anula.

A dor não perdoa nem imuniza,

não cria nada e nada a destrói.

A dor existe sempre e sempre volta,

nenhum dos seus actos é o último

mas todos podem ser definitivos.

A dor mais horrível pode sempre

ser ainda mais intensa e ser eterna.

Anda sempre acompanhada pelo medo

os dois se alimentam um ao outro.

*

de Amalia Bautista

..........

Nota: adoro adoro

toda a poesia de Amalia Bautista!!

terça-feira, outubro 05, 2010

Parabéns, Républica!!!


(imagem de pesare no devianArt)


Reis e rainhas, príncipes e princesas,
gosto muito,
lá nos livros de historias infantis ou nos filmes de entreter...
Também não me faz diferença que vivam nos seus palácios ou em qq casota vulgar e que entre família e amigos se tratem por sua excelência etc e tal.
A vida privada de quem quer que seja, eu respeito,
aprecie ou não, concorde com ela ou não.
Agora reis que reclamam para si aquilo que é de todos, e que exigem mordomias, benesses e direitos que mais ninguém tem e que esperam de nós todos uma subserviência que não tem lógica nem razão de ser, esses reis, bahhhhhhhhhhh, ainda bem que se foram!!
E que nunca mais voltem!
E tenho dito.
*
fatima

segunda-feira, outubro 04, 2010

Boa semana, bom trabalho...


Temos que produzir no mínimo o equivalente ao que consumimos, esta é mais uma das minhas máximas tantas e tantas vezes repetida.
Tenho que admitir a minha depreciação, para não dizer mesmo repulsa, por todos os que evitam o trabalho e arranjam estratagemas para viver às custas dos outros, e por os que vão para os empregos esperar que o tempo passe fazendo o menos possível....
Todos os que somos adultos, consumimos. Mais uns que outros, claro, mas todos consumimos o que alguém teve ou tem ou terá que produzir. Se não produzimos temos que nos considerar uns .... parasitas! E não só estamos a abusar dos outros que produzem, como estamos a desfrutar de algo que não nos pertence e que erradamente tomamos como nosso : o próprio planeta.
Vivemos em sociedade e as vezes ficamos doentes e essa sociedade deve tomar conta de nós. E nós devemos tomar conta de, e ser responsáveis por, nossas crianças e nossos idosos...
Finalizando: não há volta a dar: se queremos viver numa casa, utilizar transportes como meio de locomoção, comer e beber não apenas aquilo que nasce e cresce "logo ali adiante", se queremos vestir roupinhas quentes ou apenas bonitas, etc etc etc, temos que produzir, ou seja trabalhar!
*
fatima

domingo, outubro 03, 2010

(o meu) Domingo...

As feridas da alma são curadas com carinho, atenção e paz.
*

de Machado Assis

sábado, outubro 02, 2010

Verão = sol + calor

O sol e o calor demoraram-se um pouco mais para nos ensinarem que o que conta não são os nomes que as pessoas dão as coisas.

Pq foi apenas no calendário que o Verão já se foi...

Ele, na verdade, está ai,

alongou-se um pouco mais que o costume,

desobediente das normas que os humanos inventam para tudo.



Como sei que está mesmo de partida, que a despedida é já amanha ou depois,
vou gozar e desfrutar dele, dizer-lhe o quanto lhe gosto e como me faz bem, e que espero o regresso dele no dia e na hora que bem lhe apetecer voltar....

:)


fatima

sexta-feira, outubro 01, 2010

home sweet home

a nossa casa é onde nos esperam nossos afectos, onde guardamos nossos tesouros, onde escondemos nossos segredos e onde nos escondemos a nós do mundo; é onde nos abrigamos alimentamos cuidamos e embelezamos; é onde sonhamos amamos choramos penamos....


a nossa casa, seja umas águas furtadas velhas e apertadas, é o melhor lugar do mundo!!!!!

*





fatima