Mulher, como te chamas? - Não sei.
Quando nasceste, tua origem? - Não sei.
Porque cavaste um buraco na terra? - Não sei.
Há quanto tempo estás aqui escondida? - Não sei.
Porque mordeste o meu anular? - Não sei.
Sabes, não te faremos mal nenhum. - Não sei.
De que lado estás? - Não sei.
É tempo de guerra, tens de escolher. - Não sei.
Existe ainda a tua aldeia? - Não sei.
E estas crianças, são tuas? - Sim.
Poema de Wislawa Szymborksa
1 comentário:
Ela possuía a única coisa importante...
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