Quando "tudo vai mal", seria justificável e compreensível, alguma zanga nossa.
Barafustar, reclamar, bater com as portas, gritar palavras feias e impropérios.
Esquecer as coisas boas, ignorar as bonitas.
Eu, é estranho, quando estou infinitamente triste, lembro de tudo o que eu gosto e fico com vontade de fazer coisas boas e de ser melhor pessoa.
Também me apetece chorar, mas nem sempre consigo. (É verdade, sei isso mt mt bem: chorar alivia, e consola um pouco, até...)
A história é esta e nunca me tinha acontecido - saber que alguém, de quem gosto, em quem me revejo bastante, tem apenas algumas semanas, talvez até dias, de vida.
Morrer é apenas não existir; somos , na morte, o que éramos antes de nascermos - nada.
E o nada é a ausência do tudo - o bom, o mais ou menos e o mau.
Temos pena de quem morre, mas os tristes somos nós, os que ficamos!
Faz sentido/não faz sentido? não importa, é assim que as coisas são.
O que eu dava por um ultimo abraço!
Talvez, afinal, esteja aí um sentido para a morte - para que os que ficam descubram o que mais desejam, o que lhes é realmente importante e imprescindível...
Para mim é um abraço apertado, uma meiguice, um carinho. É olhar, olhos nos olhos, com confiança e amor...
Num dia mt triste
(mas) com muito Amor
para todas as pessoas da minha vida,
fátima
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