Teu rosto no meu rosto, descansado.
Meu corpo, no teu corpo, adormecido.
Bater de asas, tão longe, noutro tempo,
sem relógio nem espaço proibido.
(...)
Que música de prantos e de fontes!
Que riso de águas vem para nos levar?
Meu rosto, no teu rosto de horizontes,
meu corpo, no teu corpo, a flutuar.
poema de Natércia Freire
detalhe da escultura Eros & Psique de Antonio Canova
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