sábado, novembro 10, 2018





Teu rosto no meu rosto, descansado.
Meu corpo, no teu corpo, adormecido.
Bater de asas, tão longe, noutro tempo,
sem relógio nem espaço proibido.

(...)

Que música de prantos e de fontes!
Que riso de águas vem para nos levar?
Meu rosto, no teu rosto de horizontes,
meu corpo, no teu corpo, a flutuar.



poema de Natércia Freire

detalhe da escultura Eros & Psique de Antonio Canova



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