Eu dizia:
"Nenhuma brisa é triste"
e procurava água, lábios,
um corpo
onde a solidão fosse impossível.
(...)
Como quem se despe
para amar a madrugada nas areias,
eu dizia: "Nenhuma brisa é triste,
triste", e procurava.
E procurava.
de Eugénio de Andrade
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