quarta-feira, julho 13, 2011

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A luz aflora onde nenhum sol brilha;

Onde nenhum mar se move, as águas do coração

Impelem suas marés;

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A aurora emerge atrás dos olhos;

Dos pólos do crânio e dos dedos dos pés, o sangue tempestuoso

Desliza como as ondas do mar;

Sem arrimo ou amurra, os poços do céu

Jorram até ás bordas,

Prenunciando num sorriso o óleo das lágrimas.

A luz aflora em lugares recônditos.

Nos píncaros do pensamento onde seu aroma flutua sob a chuva;

Quando a lógica se extingue,

E o sangue salta sobre o sol,

A aurora se detém sobre os campos desolados.

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de Dylan Thomas




1 comentário:

mfc disse...

Adorei a imagem!