sexta-feira, junho 30, 2006

Músicas que eu gosto muitooooooooooooooooo

m
-- Há mais coisas no céu e na terra, Horatio,
do que sonha a tua vã filosofia.
de Shakespeare
em Hamlet

quinta-feira, junho 29, 2006

Moulin Rouge

That`s friendship.
Entre outras coisas, claro.
Um beijo...

Poemas, que eu gosto

Deus de Encomenda


é urgente

arranjem-me um deus

não um deus qualquer

que eu sou exigente

um deus nascido de fêmea-mulher

e que não tenha igreja

nem more num altar

um deus que fique onde eu o veja

um deus com quem possa falar

não precisa refulgir de luz

não é pra pendurar

nem pregar na cruz

que importa se a mãe for prostituta

e o pai falsário

eu quero um deus que vá à luta

que sofra

que transpire por um salário

que comigo beba um copo ao sol poente

que me ajude a nadar contra a corrente

e quando eu estiver próximo do fim

nessa névoa doce junto ao mar

que tenha sido o deus em que eu soube acreditar

sabendo que ele

sempre

acreditou em mim

arranjem-me um deus!

poema de, J. M. Restivo Braz


quarta-feira, junho 28, 2006

Alguém fez as contas e chegou à conclusão que durante os meses do mundial qualquer um de nós poderia aumentar de peso até 5kg!
O tempo de inércia passado em frente ao televisor , a cerveja tremoços pizzas e coisas que tais...
Por isso, deixo a sugestão: frutos e legumes.
Não digam que não são apelativos.
:)

terça-feira, junho 27, 2006


That`s love.
Mais palavras para quê?
Beijos meus, para vocês...

fatima

domingo, junho 25, 2006


Aos admiradores da lua,
as nuvens às vezes
oferecem uma pausa
Hai Kai de, Matsuo Bashô

sábado, junho 24, 2006


--Está-se bem, aqui.
A companhia é a melhor.
A vista é linda.
E, fica longe...

fatima

sexta-feira, junho 23, 2006

Eu ouço apenas um rouxinol
Há quem tenha todas as filosofias do mundo
eu ouço apenas um rouxinol na floresta

-- e isso me basta.
Gosto de ouvi-lo. É tudo.
Bebo o vinho, beijo na língua,
e não sei a casta.
Outros são os enólogos,
os profundíssimos enólogos.
Eu mal distingo o azal do cabernet,
o loureiro do trajadura.
E assim vivo, animal de sons e cheiros,
longínqua e lunática criatura.
Há quem tenha todas as filosofias do mundo.
Eu ouço apenas um rouxinol na floresta
-- e isso me basta.
Gosto de ouvi-lo. É tudo.
Sou de uma espécie rara: estrela-do-mar
em terra, no fim de tarde tranquilo.

Poema de, José Carlos de Vasconcelos
em, Repórter do Coração

Acordei.
E, meus sonhos se foram.
Não consegui segurar nem um.
É assim com toda a gente?

fatima

quinta-feira, junho 22, 2006

November
de, Azure Ray


So i'm waiting for this test to end

So these lighter days can soon begin

I'll be alone by maybe more carefree

Like a kite that floats so effortlessly

I was afraid to be alone

Now im scared thats how id like to be

All the faces none the same

How can there be so many personalities

So many lifeless empty hands

So many hearts in great demand

And now my sorrow seems to far away

Until i'm taken by these bolts of pain

But i turn them off and tuck them away till these rainy days that make them stay

And then i'll cry so hard to these sad songs

And the words still ring, once here now gone

And they echo through my head everyday

And i dont think they'll ever go away

Just like tihnking of your childhood home

But we cant go back were on our own
Oh,

But i'm about to give this one more shot

And find it in myself

Ill find it in myself

So were speeding towards that time of year

To the day that marks your not here

And i think i'll want to be alone

So please understand that i dont answer the phone

I'll just sit and stare at my deep blue walls

Untill i can see nothing at all

Only particles some fast some slow

All i can see is all i know

Ohh..

But i'm about to give this one more shot

And find it in myself

I'll find it in myself

Princípios
Podíamos saber um pouco mais
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.
Podíamos saber um pouco mais
da vida. Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.
Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.
Poema de, Nuno Júdice

quarta-feira, junho 21, 2006

e
É Verão.
Enjoy it...

Gone you sons of darkness

Gone you tyrants of old

From the land where we hear lautari playing

Here in the outfield of Europe

A cry for freedom was heard

Rang out to the world

And we all stood watching

Hold the light

Keep it burning so bright

For the children

Copii Romania

Must they live so long In the shadows

Copii Romania

Will we turn and sayLike many times before

We did not know?

Once there was a proud people

Filled with laughter and song

Could they feel something wrong

Through the air was blowing?

Here by the mighty Karpatii

The fight for freedom began

The fight for life still goes on

But no-one listens any more

Hold the lightKeep it burning so bright

For the children

Música de, Barclay James Harvest

terça-feira, junho 20, 2006

O PASSADO

O passado é apenas

mais uma rua

onde uma vez passámos.

Poema de, Pedro Mexia

em, Vida Oculta

Foto de, Jean Schweitzer



Pontos de vista....

segunda-feira, junho 19, 2006


We walked the narrow path,
beneath the smoking skies.
Sometimes you can barely tell the difference
between darkness and light.
Do you have faith
in what we believe?
The truest test is when we cannot,
when we cannot see.

I hear pounding feet in the,
in the streets below, and the,
and the women crying and the,
and the children know that there,
that there's something wrong,
and it's hard to belive that love will prevail.

Oh it won't rain all the time.
The sky won't fall forever.
And though the night seems long,
your tears won't fall forever.

(...)
Jane Sibrery

domingo, junho 18, 2006

-- Olá!
Boa semana.

sexta-feira, junho 16, 2006


Liberdade, onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu influxo em nós não caia?
(....)
Bocage


quinta-feira, junho 15, 2006

(....)

-- As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para os viajantes, as estrelas são guias. Para outros, não passam de luzinhas. Para outros, os cientistas, são problemas. Para o meu homem de negócios, eram ouro. Mas todas essas estrelas estão caladas. Tu, tu vais ter estrelas como mais ninguém...

-- O que é que isso quer dizer?

-- À noite, pões-te a olhar para o céu e, como eu moro numa delas, como eu estou a rir numa delas, para ti, é como se todas as estrelas se rissem.



(....)

Antoine De Saint-Exupéry em O principezinho




PS :
(...)
Ora olhem para o céu e pensem: " A ovelha terá ou não terá comido a flor?" Vão ver como tudo fica diferente...
(....)




Borboletas de asas transparentes
Podemos ser, no nosso mundo, os que temos o cérebro mais funcional,
Mas não somos, de certeza, os mais BELOS.

quarta-feira, junho 14, 2006





Eu não sei escrever bonito,
mas gostava,
muito.

Mas, sinto tanto, tanto,
e tanto.
Isso chega?

Poema de amor
Teu rosto, no meu rosto, descansado.
Meu corpo, no teu corpo, adormecido.
Bater de asas, tão longe, noutro tempo,
sem relógio nem espaço proibido.
Oh, que atónitos olhos nos contemplam,
nos sorriem, nos dizem: Sossegai!
Românticos amante, viajantes eternos,
olham por nós na hora que se esvai!
Que música de prados e de fontes!
Que riso de águas vem para nos levar?
Meu rosto, no teu rosto de horizontes,
Meu corpo, no teu corpo, a flutuar.
Poema de Natércia Freire

terça-feira, junho 13, 2006


Não é uma fabula!



é...



uma história



de AMOR.









Café do molhe

Perguntavas-me
(ou talvez não tenhas sido
tu, mas só a ti
naquele tempo eu ouvia)

porquê a poesia,
e não outra coisa qualquer:
a filosofia, o futebol, alguma mulher?
Eu não sabia

que a resposta estava
numa certa estrofe de
um certo poema de
Frei Luis de Léon que Poe

(acho que era Poe)
conhecia de cor,
em castelhano e tudo.
Porém se o soubesse

de pouco me teria
então servido, ou de nada.
Porque estavas inclinada
de um modo tão perfeito

sobre a mesa
e o meu coração batia
tão infundadamente no teu peito
sobre a tua blusa acesa

que tudo o que soubesse não o saberia.
Hoje sei: escrevo
contra aquilo de que me lembro,
essa tarde parada, por exemplo.


Poema de Manuel António Pina
Rigor

Para escrever é preciso acreditar
como quem reza.
Tem de haver a certeza na palavra,
e mesmo quando a palavra é fogo
tem de medir-se a chama e corrigi-la.

Poema de Armando Pinheiro
Do livro Uma Antologia

segunda-feira, junho 12, 2006


chegas tão de mansinho.
querias
me assustar?

- não, não e não!
eu receeava
te afugentar.

eu soltei meus medos.
noite amiga, não te fujo
mais.
eles agora só voltam,
noite, quando tu te vais.




ei.

aqui
cheguei.

empty.


(quase)