
quinta-feira, maio 29, 2008
terça-feira, maio 27, 2008
Quando
Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.
Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.
Será o mesmo brilho a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, maio 24, 2008
sexta-feira, maio 23, 2008
quarta-feira, maio 21, 2008
para a I..., do As velas ardem sempre até ao fim
I follow the night
Can't stand the light
When will I begin
To live again?
One day I'll fly away
Leave all this to yesterday
Why live life from
Dream to dream
And dread the day
When dreaming ends?
One day I'll fly away
Leave all this to yesterday
Why live life from
Dream to dream
And dread the day
When dreaming ends?
One day I'll fly away
Fly, fly away
sábado, maio 17, 2008
Para a A..
quarta-feira, maio 07, 2008
domingo, maio 04, 2008
mãe

haverá flores e serão tristes. haverá sol talvez, mas será tão triste.
lágrimas como mãos sobre o rosto. silêncio negro durante a noite.
não mais entrará no quarto antes de eu adormecer. esperarei sempre
por uma história que nunca contará, por uma canção impossível.
não quero imaginar o dia em que a minha mãe morrer. haverá flores
e serão tristes. haverá vida talvez, mas será para sempre tão triste.
Poema de José Luis Peixoto,
em A Casa, a Escuridão
Subscrever:
Mensagens (Atom)