segunda-feira, agosto 09, 2010

miss you and you and you and....



Sábado tive um dia bom.

Fiz algumas coisas diferentes do habitual, coisas boas. Foi bom a casa da minha irmã, foi bom o jantar, foi bom os meninos felizes a correrem e a brincarem juntos e a relembrarem-nos que nós os adultos é que complicamos tudo é que é relações humanas…

Mas bom bom bom mesmo, foi encontrar de surpresa uma das minhas amigas de infância, adolescência, juventude…

Há mais de dez anos que não nos víamos. Como é possível alguém fazer parte de nossa vida de todos os dias, partilhar connosco tudo, de manha a noite, o bom e o mau, durante anos e décadas e depois… de repente, a distancia física acontece e nos deixamos que a distancia emocional se instale tb?

Eu sei, claro, que é o normal.
A vida são caminhos. E o caminho de cada um não tem rota definida, nem segue uma direcção certa.
Seria impossível que os caminhos de todas as pessoas de nossa vida seguissem paralelos aos nossos.

Mas, pelo menos para mim, sao tão dolorosas a separação e a distancia física de meus entes queridos!!

Custa-me mt abdicar da companhia. Pelo menos uns encontros de tempos a tempos para colocar a conversa em dia e rever e abraçar e relembrar. Penso mts vezes que gostaria tanto que o mundo fosse mt mt mais pequeno e as pessoas que eu gosto nunca pudessem estar muito longe...

Saudades, é algo que eu sinto muito. Tenho sempre muitas saudades de muitas pessoas.

Há pessoas que adoram carros bonitos ou casas grandes e fazem de tudo para os obter. Eu amo algumas pessoas e gostava de as ter sempre comigo. É tão simples quanto isso.

snif snif...

fatima

2 comentários:

Joaquim Maria Castanho disse...

Alinhavo Restaurador


Por cada vez que o poema se esgarça, e rompe
Deve ele ser novamente cerzido com linhas de prata
Para assim quem o leia, soletre, recite, partilhe, compre
Venda, veja do filigrana a ternura que o pesponte
Nas costuras comuns a quantos consigo trata,
As cruzes em X que os liga, une e ata.

Deve igualmente, na mecânica do restauro
Salpicar a luz da lua prateada com o solfejo da cor
Duma pepita dourada, mítica e fabulosa do Centauro
A tremeluzir num céu de pez, cuja incidência estrelada
Cavalgue galáxias como pradarias de campos em flor,
Que nesse caminho por Quíron trilhado, há a única aura
De magoar a dor, com a luz da cruz na cavalgada.

Que esse astronauta cruzador feito nome primeiro
É o mesmo que ao amor oferece o peito aberto,
Pondo o verbo semeado de alegrete em canteiro
Arroteando jardins nas dunas e areais do deserto!

su disse...

não há longe nem distância

poderá a distância separar-nos realmente dos amigos?
se quiseres estar com alguém, não estarás já lá?

richard bach

[lidar com a saudade não é fácil, eu sei, querida. mas lê este livro. a mim ajudou-me tanto...]

bjinhos