quarta-feira, setembro 21, 2011

:))) Obrigada...

Somos uma difícil unidade
de muitos instantes mínimos
--isso seria eu.

Mil fragmentos somos, em jogo misterioso,
aproximamo-nos e afastamo-nos, eternamente
--como me poderão encontrar?

Novos e antigos todos os dias,
tranparentes e opacos, segundo o giro da luz
--nós mesmos nos procuramos.

E por entre as circunstâncias fluímos,
leves e livres como a cascata pelas pedras
--que metal nos poderia prender?



cont do poema do post anterior de Cecilia Meirelees
pintura de Mark Rothko




1 comentário:

Inês disse...

Lindo! :)