sexta-feira, outubro 26, 2018

Era, Senti re l`amor. E uma espécie de carta minha...






Quando "tudo vai mal", seria justificável e compreensível, alguma zanga nossa.
Barafustar, reclamar, bater com as portas, gritar palavras feias e impropérios.
Esquecer as coisas boas, ignorar as bonitas.
Eu, é estranho, quando estou infinitamente triste, lembro de tudo o que eu gosto e fico com vontade de fazer coisas boas  e de ser melhor pessoa. 
Também me apetece chorar, mas nem sempre consigo. (É verdade, sei isso mt mt  bem: chorar alivia, e consola um pouco, até...)

A história é esta e nunca me tinha acontecido - saber que alguém, de quem gosto, em quem me revejo bastante, tem apenas algumas semanas, talvez até dias, de vida.

Morrer é apenas não existir; somos , na morte, o que éramos antes de nascermos - nada.
E o nada é a ausência do tudo -  o bom, o mais ou menos e o mau.
Temos pena de quem morre, mas os tristes somos nós, os que ficamos!
Faz sentido/não faz sentido? não importa, é assim que as coisas são.

O que eu dava por um ultimo abraço!

Talvez, afinal, esteja aí um sentido para a morte - para que os que ficam descubram o que mais  desejam, o que lhes é  realmente importante e imprescindível...
Para mim é um abraço apertado, uma meiguice, um carinho. É olhar, olhos nos olhos, com confiança e amor...

Num dia mt triste
(mas) com muito Amor
para todas as pessoas da minha vida,

fátima


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